Na força do ódio
Descendentes inconsoláveis de narciso
Impassíveis sim, covardes também
A mesquinhez de hoje é a solidão de amanhã
É uma questão de pique e apetite
Que seja dito: é proibido descansar
Falsear, um vetor de distâncias
Grito das vísceras
Fingir que não sente não vai te proteger
Sem nojinho, vai
Quem não tem medo é rei
Atenção: perturbação de sossego
Miar é narrar
Onomatopeia do prazer
Letreiro luminoso
A tua confissão, eu quero
Afetos gestam sentidos
“Quais são suas intenções comigo?” Calma, aqui nós deixamos tudo claro.