Incólume Soberba

POEMA
POR

Caio Aruanã Batista

Trapezistas da arrogância,
Saltitam no cavalo alado da soberba,
manequins do acaso.

Do púlpito, entreolham-se,
Aura calibrada.

Descaso da diferença,
Clivam os pigmeus do Olimpo,
Segregam à soberba.

Cerimônia da igualdade,
Jaz o outro.

Império da pureza,
Desgraça do incondicionado,
Silêncio.

São Paulo, Onze de Setembro de Dois Mil e Vinte e Quatro.