Endógeno

POR

Guilherme Faber

Indiferente como sempre estabelecido
Como sou, como me sinto…
Indi(fere-me) cada gota d’água, cada sino
Sintoma oblíquo dormente

Adormecido por tamanha vida em batalha, quase como uma muralha
               INDIFERENÇA
Vira até uma crença, modulada pelos meios e modos,
nós, objetos
Narrados

Indi(fere-me) a massa cinzenta, o suor
A dor insistente que esmaga,
Perdi a batalha.

Abri o bloco de notas e me refiz num joguete de fingir ser gente