Se me canso, pingo
escorrendo pelos arredores frios.
Se me escorro, canso.
E logo recolho-me às cobranças, buscando incessantemente o eu dentro de mim.
“É hora de retomar o controle”
Traço, com esperanças desesperadas, o pontilhado da vida.
Tentando
me escorro como em copo furado,
pressentindo cada remorso,
revivendo cada culpa e, ainda assim,
já esparramado, como toda propriedade física da liquidez de minhas entranhas, ocupo o mundo, mas deixo-me
vazio.